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Polícia faz descoberta sobre menina que caiu do 8º andar de prédio em SP; veja

Conteúdo inapropriado no celular teria provocado nervosismo em Heloiza - Foto: Reprodução/Redes sociais
Caso aconteceu na última quarta-feira (5)  |   BNews SP - Divulgação Conteúdo inapropriado no celular teria provocado nervosismo em Heloiza - Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 10/03/2025, às 12h03



Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de São Paulo para investigar o motivo da morte de Heloiza Vitória da Silva Brito, menina de 11 anos que caiu do 8º andar do prédio onde morava com a mãe e a irmã mais velha.

Caso ocorreu em Lajeado, na zona leste de São Paulo, pela noite da última quarta-feira (5).

De acordo com investigadores do 68º DP (Lajeado), a briga com a mãe ocasionou a morte de Heloiza. Nervosa pela situação, a criança teria ficado com medo da reação da mãe ao saber das mensagens em seu celular.

O caso foi registrado como morte suspeita em razão do desentendimento, já que a mãe e a irmã eram suspeitas na investigação enquanto não haviam provas suficientes para comprovar o suicídio.

O velório e enterro de Heloiza Vitória da Silva Brito ocorreram no último sábado (8), no Cemitério Itaquera, também na zona leste de São Paulo.

O que aconteceu

Heloiza usava uma plataforma de inteligência artificial (IA) para “enviar mensagens” a personagens fictícios.

As “conversas” encontradas no celular da criança eram baseadas em mensagens de teor sexual. Por volta das 16h30, a mãe encontrou o conteúdo no aparelho da filha.

A irmã de 15 anos chegou no apartamento aproximadamente uma hora e meia depois da descoberta. Quando tocou a campainha, a mãe foi atender a porta, momento em que a caçula teria pulado da janela do prédio.

Segundo o depoimento da mãe na delegacia, Heloiza pulou diretamente do próprio quarto. A irmã, antes de ver a mais nova se jogar e testemunhar o momento, entrou no cômodo e chegou a exclamar: “Não! Mãe!”.

Quando a menina foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento Júlio Tupy, em Lajeado, já era tarde demais. A causa de sua morte foi constatada como politraumatismo.

De acordo com os pais, a criança não possuía histórico de depressão e a janela do prédio não contava com rede de proteção.

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