Estado de São Paulo lidera em contratação de mulheres no Brasil; veja números

São Paulo é o estado brasileiro que mais contrata mulheres, ampliando ainda mais as oportunidades no mercado de trabalho. Os dados são da Fundação Seade, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE.

Foi registrado o maior número de mulheres ocupadas em 12 anos nos últimos três trimestres de 2024. Em 2012, a pesquisa passou a ser realizada em todo o Brasil.

Além das contratações, São Paulo também registra o maior número de trabalhadoras estáveis em comparação com todos os outros estados.

No quarto trimestre de 2024, o número de mulheres ocupadas no estado de São Paulo alcançou a marca de 11,187 milhões, atingindo o melhor aproveitamento desde 2012. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um crescimento de 3,2%, o que representa 350 mil mulheres a mais.

Quando analisado o período de 10 anos, desde 2014, o aumento foi de 17%, ou seja, 1,6 milhão de mulheres a mais inseridas no mercado de trabalho.

Em geral, o número de pessoas trabalhando neste período foi de 25,052 milhões. Assim, 45% da ocupação foi dada por mulheres.

Taxas de desemprego

Com pontos positivos, o dois últimos trimestres de 2024 indicam a menor taxa de desemprego entre as mulheres em 12 anos: 7,1% e 7,2%, respectivamente, diz pesquisa do IBGE.

O número de mulheres sem ocupação foi o menor em 11 anos no mesmo período. Em relação ao quarto trimestre de 2022, a queda foi de 25%. Comparando com o 3º trimestre de 2022, índice registrado foi de 37%.

Taxas de trabalho informal

Também foi registrada a menor porcentagem de informalidade entre as mulheres em sete anos, já que a primeira pesquisa foi em 2015.

As paulistas registraram a quarta menor taxa do país no último trimestre de 2024. Na ocasião, São Paulo fica atrás de Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal.

Rendimento médio mensal

Para fechar os recordes, as mulheres do estado de São Paulo também se destacam no valor médio de rendimento, o maior em 12 anos: R$ 3.459 no último trimestre de 2024, segundo maior do Brasil, perdendo apenas para o Distrito Federal. O aumento foi de 12% em comparação com o quarto trimestre de 2022.

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