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Casal de SP que foi preso em Miami abre processo contra companhia aérea; entenda o caso

"Estávamos apenas tentando embarcar no voo para celebrar nosso noivado", lamentou a passageira  |  “Estávamos apenas tentando embarcar no nosso voo para celebrar nosso noivado”, lamentou a brasileira - Foto: Reprodução/Redes sociais

Publicado em 10/03/2025, às 15h48   “Estávamos apenas tentando embarcar no nosso voo para celebrar nosso noivado”, lamentou a brasileira - Foto: Reprodução/Redes sociais   Marcela Guimarães

Rafael Seirafe Novaes e Beatriz Rapoport de Campos Maia, casal que mora em Santos, litoral sul de São Paulo, abriram processo contra a companhia aérea American Airlines após caso de destrato no Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos.

Os dois foram detidos assim que tentaram sair do país para ir a Cancún, no México e, após relato nas redes sociais, afirmam que perderam a viagem ao receberem mandado de prisão de um dia.

Uma briga teria ocorrido entre o casal e funcionários da companhia aérea. Uma funcionária perguntou se eles sabiam falar em inglês, idioma do país, de forma fluente.

Indignados, os dois não responderam à pergunta, mas repetiam no idioma local: “Eu estou falando em inglês agora. Falo o suficiente para me comunicar com você”.

Não convencida, a American Airlines proibiu o embarque de ambos para o México. O alvoroço teria ocorrido depois que a companhia aérea não permitiu que o casal viajasse na poltrona da saída de emergência, escolhida e paga por ambos.

O casal estaria atrasado na hora do embarque, afirma o gabinete do xerife de Miami-Dade (Foto: Reprodução/Redes sociais)

No vídeo publicado pelo casal, eles também afirmam que acusaram Beatriz de jogar café no rosto da funcionária; segundo ela, o café que segurava teria derramado tanto nela e em seus pertences quanto na mulher durante a confusão.

Em relato ao BNews São Paulo, Jéssica Anjos, ex-cliente da American Airlines, revelou que passou por uma situação parecida com a companhia quando seu marido foi encontrá-la indo de Memphis, em Tennessee, para Orlando, na Flórida.

“Quando chegou a hora de validar o cartão de embarque dele, a funcionária questionou que o cartão de crédito usado para comprar a passagem não estava no nome dele”, explicou ela, que havia comprado a passagem do parceiro em seu cartão.

“Extremamente grossa, ela pediu para que ele provasse que estava falando a verdade e ficou ironizando ao perguntar: “Cadê a sua esposa, então? Traz ela aqui”. Meu marido era o único negro naquele voo”.

Coagido, o cliente foi proibido de embarcar na aeronave naquele momento mesmo com a passagem em seu nome.

Ressaltando os vários descasos da American Airlines com latinos, Jéssica explicou que o marido precisou pagar novamente no próprio cartão para conseguir voar. Segundo ela, a desconfiança ocorreu somente com o brasileiro.

Rafael Seirafe Novaes, de 41 anos, foi acusado de resistência à prisão e invasão de propriedade. Já Beatriz Rapoport de Campos Maia, de 29 anos, enfrenta as acusações de agressão e invasão de propriedade. Ambos foram detidos e liberados após um dia.

Os dois têm um histórico de ações judiciais contra companhias aéreas ocorridas em 2019 e 2024; a última, inclusive, também envolveu a American Airlines.

Em nota enviada à CBS News Miami, a American Airlines informou que “atos de violência não são tolerados” e que a empresa está auxiliando nas investigações das autoridades.

Confira o esclarecimento público do casal:

Ingrid Guimarães processa a American Airlines

A atriz Ingrid Guimarães também teve que lidar com problemas envolvendo a companhia aérea recentemente.

Ela voltava de Nova York para o Rio de Janeiro na última sexta-feira (7). No seu assento, um funcionário obrigou a atriz a ceder o lugar na Premium Economy para uma pessoa da Classe Executiva, pois o dela estava quebrado.

Nas redes sociais, a artista revelou o próprio constrangimento. “Isso é uma regra e você foi a escolhida. Você tem que ir e, se não sair daqui, nunca mais viaja de American Airlines”, disse o comissário.

Além da situação vexatória, Ingrid ainda disse que a companhia aérea colocou a posição dela de não sair contra todos os passageiros a bordo, já que, como ela não estava “colaborando”, todos teriam que deixar o avião.

Coagida, ela saiu do próprio assento e foi para a Classe Econômica. No meio do caminho, a entregaram um papel que serviria como um voucher de desculpas no valor de trezentos doláres pelo ocorrido.

A atriz resolveu expor a situação pela falta de respeito que sentiu e que poderia ter acontecido com qualquer pessoa que paga por aquele serviço, cujo é tirado do passageiro de forma constrangedora, de acordo com a companhia, por regra. A empresa também está sendo processada pela artista.

Assista ao vídeo de Ingrid Guimarães sobre a American Airlines:

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