Homem procurado por homicídio é preso enquanto prestava concurso da Polícia Civil em SP; veja o caso

Cristiano Rodrigo da Silva, de 40 anos, foi preso durante a realização da prova oral do concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo, na última segunda-feira (10).

Ele estava foragido há 17 anos e era procurado por crimes graves como homicídio, roubo e falsidade ideológica, após se passar por policial. A prisão ocorreu na Academia da Polícia Civil, localizada no Butantã, zona oeste.

O criminoso possuía um mandado de prisão em aberto desde 2007, acusado de matar um funcionário de pizzaria no bairro Cidade Líder, zona leste de São Paulo, em novembro de 2006.

Cristiano e seu comparsa, Ricardo Fabiano da Silva Coutinho, abordaram a vítima usando uma viatura falsa da Polícia Civil, algemaram o homem e roubaram seu carro. Após levar o funcionário para Mairiporã, na Grande São Paulo, ele foi executado com um tiro na cabeça. O carro roubado foi encontrado incendiado em Guarulhos.

A investigação levou os agentes até o nome dos dois criminosos, que estavam mantendo a viatura clonada em um estacionamento alugado, o que ajudou a confirmar sua participação no crime.

Ricardo Fabiano da Silva Coutinho já foi preso e condenado a 14 anos de prisão. Cristiano, por outro lado, permaneceu foragido.

Apesar de estar sendo procurado, Cristiano avançou várias fases do concurso da Polícia Civil, incluindo a prova escrita e a análise da investigação social, que verifica antecedentes criminais dos candidatos.

A fase de investigação não pode excluir um candidato sem uma condenação definitiva, mas, ao ser identificado o mandado de prisão contra ele, a Polícia Civil coordenou sua captura imediatamente.

Após sua prisão, Cristiano foi desclassificado do concurso, impedido de continuar nas etapas seguintes. A Polícia Civil destacou que a investigação social e as fases do concurso são importantes para garantir que candidatos com antecedentes criminais sejam identificados, como aconteceu neste caso.

Classificação Indicativa: Livre