Polícia
Publicado em 28/03/2025, às 08h23 Foto: Reprodução/Câmeras de segurança Isabela Fernandes
Mais um caso de feminicídio foi registrado na última quinta-feira, depois que uma mulher foi esfaqueada pelo ex-companheiro, em Taboão da Serra, em São Paulo, e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O homem, de 49 anos, foi preso.
De acordo com informações, o assassino havia ido atrás dela no dia anterior ao crime. A vítima, de 32 anos, estava abrigada em um terreiro e tinha medida protetiva contra ele.
As câmeras de segurança do local mostram ele partindo para cima dela, tentando pegar o celular dela. Ela, por sua vez, estava segurando uma criança em seu colo e foi defendida por outras pessoas que estavam no local. A vítima volta para dentro do terreiro com sua criança.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que n dia seguinte, na quinta-feira (27), ele voltou ao terreiro, invadiu e matou a vítima a facadas. Depois, ele foi ao apartamento da vítima e incendiou o local.
No ano passado, o número de casos de feminicídio em São Paulo foi o maior de toda a série histórica, iniciada em 2015. Foram registrados 226 casos entre janeiro e novembro. Em 2023, no mesmo período, 195 casos foram registrados.
"Um homem de 49 anos foi preso pelo feminicídio de uma mulher, de 32, ocorrido na madrugada desta quinta-feira (23), na Rua Geraldo José de Almeida, no centro de Taboão da Serra. A vítima chegou a ser socorrida por pessoas que estavam no local e levada ao Hospital Family, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, o suspeito foi até o apartamento da vítima e ateou fogo. As chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros. Posteriormente, a Polícia Militar o localizou no telhado de um imóvel. Após negociação, ele se entregou e foi levado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade. Durante a ocorrência, o indiciado tentou pegar a arma de um dos policiais e se autolesionou, batendo a cabeça contra a parede, sendo necessária intervenção médica do SAMU. A autoridade policial representou à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. A ocorrência foi registrada como feminicídio, resistência e incêndio."
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