Polícia
Publicado em 13/03/2025, às 07h49 Foto: Diogo Moreira/Futura Press/Agência Estado Isabela Fernandes
A pena de Lindemberg Alves, condenado pelo assassinato de Eloá Christina Pimentel, foi reduzida em 109 dias pela Justiça na última terça-feira (11), cerca de um ano após o pedido da defesa.
A redução se deve ao trabalho realizado pelo detento de 323 dias, entre 2021 e 2024, e a conclusão de um curso de empreendedorismo pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em 2022. De acordo com a legislação, presos podem reduzir um dia de pena a cada três dias de trabalho.
A decisão foi assinada pelo juíz José Loureiro Sobrino, da comarca de São José dos Campos, com o apoio do Ministério Público, que é a favor da redução.
Em 13 de outubro de 2008, em Santo André, Lindemberg, na época com 22 anos, invadiu o apartamento onde Eloá Christina, sua ex-namorada, morava e manteve ela, sua amiga Nayara Rodrigues e dois colegas da escola como reféns.
Todos foram liberados, menos Eloá, que por cinco dias, foi mantida em cárcere privado. Nayara, porém, retornou ao apartamento a pedido da polícia.
Em 17 de outubro de 2008, foi ouvido um disparo e a Polícia Militar invadiu o apartamento, encontrando Nayra e Eloá, de 15 anos, baleadas.
Nayara foi ferida no rosto, passou por cirurgia de remoção de bala e sobreviveu. Eloá, no entanto, levou dois tiros, na cabeça e na virilha, e não resistiu, morrendo no hospital.
Lindemberg foi preso em flagrante e, em 2012, após 4 dias de julgamento, foi condenado a 98 anos de prisão, mas no ano seguinte, sua pena foi reduzida para 39 anos. Ele responde, desde 2022, em regime semiaberto, podendo sair da prisão.
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