Polícia
Publicado em 23/04/2025, às 08h00 Foto: Reprodução/Câmera de segurança Isabela Fernandes
Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, estudante da Universidade de São Paulo (USP), foi encontrada morta no dia 17 de abril, em uma área nos fundos de um estacionamento, próximo à Fatec Itaquera, na zona leste de São Paulo. A Polícia Civil trata o caso como homicídio e já identificou o homem suspeito de ter cometido o crime.
No domingo anterior, dia 13, Bruna havia passado o dia na casa do namorado, no bairro do Butantã, zona oeste da capital. À noite, ela pegou o metrô em direção a Itaquera, onde pretendia reencontrar o filho, que estava sob os cuidados do avô. No entanto, a jovem desapareceu antes de chegar em casa.
Ao desembarcar no Terminal Itaquera por volta das 22h, Bruna parou em uma banca de jornal para carregar o celular e mandou uma mensagem ao namorado solicitando uma transferência via Pix. O dinheiro seria usado para chamar um carro de aplicativo. A quantia foi enviada, mas ela nunca chegou a chamar o carro.
As últimas interações no celular aconteceram 22h21. Após isso, o aparelho foi desligado, e Bruna não deu mais notícias. Uma câmera de segurança registrou o momento em que ela deixou o terminal, sozinha.
Outras imagens obtidas pela polícia mostram que um homem a seguia na calçada, se aproxima e, em um ponto mais afastado, a surpreende por trás, tentando imobilizá-la. Bruna tenta resistir.
Os dois saem do campo de visão da câmera. As autoridades acreditam que, após essa abordagem, o suspeito tenha forçado a jovem a ir com ele até o local onde seu corpo foi encontrado.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou uma nova perícia na região onde Bruna foi achada, e continua colhendo evidências. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o autor do crime já foi identificado e está sendo procurado.
As investigações seguem em andamento, e a família da estudante aguarda por justiça.