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Preparação é chave para enfrentar mudanças climáticas em SP, diz especialista da OAB

Rosa Ramos, presidente da Comissão de Clima da OAB-SP, concedeu detalhes exclusivos ao BNews São Paulo  |  Foto: Arquivo BNews/Gabriella Franco e Arquivo Pessoal

Publicado em 12/03/2025, às 17h53   Foto: Arquivo BNews/Gabriella Franco e Arquivo Pessoal   Marcela Guimarães

Nesta quarta-feira (12), foi realizada a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e a Universidade de São Paulo (USP). Nessa edição, o tema principal foi “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”.

Delegados de todo o estado de São Paulo discutiram e elegeram as propostas que seguirão para a etapa nacional da conferência, que deve acontecer em Brasília ainda em maio deste ano.

Especialista da OAB-SP faz alerta

Rosa Ramos, advogada, conselheira seccional e presidente da Comissão de Clima da OAB-SP, explicou ao BNews São Paulo como as mudanças climáticas afetam a população, especialmente devido às emissões de gases do efeito estufa.

“Existem diretrizes que, se forem implementadas, podem, no mínimo, reduzir vários riscos já conhecidos, como o de pessoas que vivem em áreas que serão impactadas pelos efeitos adversos das mudanças climáticas”, afirmou, ressaltando como esses fenômenos afetam o dia a dia da sociedade.

Evento aconteceu hoje (12) na Universidade de São Paulo (USP) (Foto: Arquivo BNews/Gabriella Franco)

Segundo a advogada, qualquer risco causado pelas mudanças no meio ambiente ou nos seres vivos, devido às mudanças climáticas, e que possa afetar de forma significativa os ecossistemas, a economia ou a saúde das pessoas, deve ser previsto e evitado pelo planejamento do Estado.

Por outro lado, na prática, o que tem ocorrido é a descrença nesses efeitos e a continuidade das pessoas vulneráveis para os riscos das mudanças climáticas

“Os grandes impactos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais devem ter ações de mitigação, que são mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção”, explicou Rosa.

Além dos métodos citados, também são relevantes nesse projeto ambientalista a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros.

“O poder público precisa se preparar para essas mudanças e, ao mesmo tempo, investir em uma ampla educação ambiental e climática em todas as áreas. É essencial que as informações cheguem de forma acessível a toda a população”, finalizou.

No evento, foram selecionados os delegados que representarão o estado de SP na conferência nacional. Dentre eles, há membros da sociedade civil, do setor privado e do poder público.

O processo visa promover uma política ambiental alinhada aos desafios globais envolvendo as mudanças climáticas, além de uma participação diversa e representativa.

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