Política
Publicado em 16/04/2025, às 12h38 Foto: Divulgação / Governo de São Paulo Fernanda Decaris
Novos modelos de câmeras devem substituir os radares da cidade de São Paulo. Os equipamentos utilizam a tecnologia Doppler, já usado desde 2019 em Rodovias.
Agora, os radares não dependem de instalação de fios sob o asfalto e funcionam com módulos suspensos que emitem ondas de rádio, o que evita longas obras de instalação e a reinstalação de sensores.
Cada faixa de rolamento terá um módulo dedicado para identificar a velocidades dos veículos em tempo real, sem a necessidade de contato com o solo. Assim é capaz de identificar infrações até de motociclistas que passavam pelo acostamento ou pela calçada.
Ao detectar excesso de velocidade, o sistema aciona a câmera instalada no alto do post e registra o veículo infrator em qualquer faixa a qualquer momento do dia.
Além do limite de velocidade, os novos radares também identificam desrespeito ao rodízio de veículos e à circulação em zonas restritas, como as áreas limitadas para caminhões.
A tecnologia também é capaz de identificar infrações por meio do radar a laser com o equipamento Velsis, que utiliza feixes de luz no lugar das ondas de rádio, mas com funcionamento semelhante.
"Pode ser instalado em vias de pequeno, médio e grande fluxos, sendo praticamente independente com relação à geometria do pavimento, à qualidade estrutural do pavimento bem como as condições climáticas", diz o catálogo da marca.
Os primeiros locais que receberam a nova tecnologia de radares foram a Rua Clélia, na Lapa e a Barão de Jundiaí, exclusivamente para monitorar o limite de velocidades; as câmeras dos equipamentos permanecem ligadas e podem, ainda, multar quem desrespeita o rodízio paulistano e as zonas restritas à circulação de caminhões na capital.
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