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Vacina contra a dengue produzida em SP chega ao SUS em 2026; veja detalhes

A solicitação de registro do imunizante está em avaliação pela Anvisa  |  Previsão é poder vacinar toda a população de 2 a 59 anos - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 26/02/2025, às 09h32   Previsão é poder vacinar toda a população de 2 a 59 anos - Foto: José Cruz/Agência Brasil   Marcela Guimarães

Na última terça-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-ministra da saúde Nísia Trindade anunciaram a produção em larga escala da vacina contra a dengue desenvolvido pelo Instituto Butantan. Desta vez, 100% nacional e de dose única contra a doença.

Esta é a primeira vacina no mercado produzida totalmente no Brasil. Foi previsto que, a partir de 2026, 60 milhões de doses anuais sejam disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tendo chances de ampliação do quantitativo de acordo com a demanda e a capacidade produtiva.

O Governo Federal informou que a produção em larga escala da vacina contra a dengue 100% nacional e de dose única será viabilizada por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa farmacêutica chinesa WuXi Biologics.

O processo ocorrerá dentro do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local do Ministério da Saúde. A aprovação já foi dada e ela se encontra em fase final de desenvolvimento tecnológico.

“A gente espera, em dois anos, poder vacinar toda a população elegível [de 2 a 59 anos]”, disse a ministra na cerimônia que ocorreu no Palácio do Planalto.

O investimento é de R$ 1,26 bilhão, além de R$ 68 milhões em estudos clínicos para ampliar a faixa etária a ser vacinada e incluir os idosos (Foto: Ricardo Stuckert/Governo Federal - PR)

A solicitação de registro do imunizante está em avaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi feito em dezembro do ano passado pelo Instituto Butantan.

“Por enquanto, os idosos ainda não poderão tomar a vacina porque, quando as vacinas são testadas, há sempre um cuidado com a população idosa”, explicou Nísia sobre as fases de testes clínicos.

Perante a coordenação do ministério, por meio do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o projeto recebeu auxílio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento das pesquisas.

Por volta de duas semanas atrás, a Anvisa solicitou informações adicionais e outros dados sobre o imunizante. Também foi comunicada a conclusão antecipada da análise dos dados relativos à qualidade, segurança e eficácia apresentados.

A chegada da vacina contra a dengue no segmento totalmente nacional avalia a coadministração da dose contra a doença com o imunizante contra o Chikungunya, também desenvolvido pelo Instituto Butantan.

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