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Conheça a linguagem secreta de motoristas e passageiros para combinar serviços sexuais

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Esses serviços “extras” têm se tornado cada vez mais comuns entre motoristas de aplicativo e passageiros  |   BNews SP - Divulgação Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 21/03/2025, às 16h00



Motoristas de aplicativo têm buscado alternativas para complementar a renda, especialmente pela disparada nos preços dos combustíveis.

Com a onda das trocas sexuais, esses serviços “extras” têm se tornado cada vez mais comuns com profissionais que atuam nas plataformas Uber, 99 e inDrive.

Para evitar punições dos apps, que proíbem o uso de termos explícitos, muitos motoristas e passageiros recorrem a códigos como a letra “B” para induzir o sexo oral ou a letra “C” para sexo anal, por exemplo.

A internauta Carolina Lessa, de 26 anos, relatou na rede social X que existe um outro tipo de código entre motoristas e passageiros para esse tipo de experiência.

“Ofereci um Halls preto para o Uber na maior inocência e, quando a corrida estava acabando, ele me perguntou se eu sabia o que significava oferecer esse tipo de bala a um motorista de aplicativo e vice-versa. Eu disse que não e ele me explicou. Fiquei chocada”, disse ela.

A experiência é um tipo de comunicação “secreta” para saber se o profissional ou o passageiro tem interesse em finalizar a corrida com relações sexuais, tendo o sexo oral como principal troca. A prática é mais comum entre a comunidade LGBTQIA+.

Até mesmo as próprias ferramentas disponibilizadas pelos apps podem servir de mecanismos, como a negociação de valor, principal utilidade do inDrive, por exemplo.

Na plataforma, o passageiro interessado em prestar o serviço pode oferecer um valor alto para uma corrida curta, induzindo a intenção que já será entendida pelo motorista.

Passageiro sugerindo trocas sexuais no inDrive
Passageiro sugerindo trocas sexuais no inDrive ao solicitar uma corrida na mesma rua por R$ 200 (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Relatos de motoristas nas redes sociais mostram que maioria dos clientes que buscam esses serviços são homens, embora também existam mulheres que fazem propostas semelhantes, mas são menos frequentes.

A Uber, empresa mais popular no ramo, informa que qualquer comportamento que envolva violência, conduta sexual, assédio ou discriminação ao usar o aplicativo resultará resultará no bloqueio da conta do usuário ou motorista envolvido.

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