Homem que vendia armas por app de mensagens é preso em SP; entenda o caso

Na manhã da última quarta-feira (9), durante uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), um homem foi preso, suspeito de comercializar armas ilegalmente por aplicativo de mensagens, no Jardim Britânia, zona oeste de São Paulo.

Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel localizado na rua Morada da Paraíba. No local, que funcionava como depósito clandestino, foram encontradas três pistolas, 13 carregadores e 59 munições. Todo o material foi apreendido.

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Segundo as investigações, o suspeito fazia parte de um grupo no aplicativo onde oferecia armas a outros integrantes, incluindo fuzis. Ele já possui antecedentes criminais por roubo e associação criminosa.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o homem foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito — um crime considerado grave pela legislação brasileira, por envolver armamento destinado exclusivamente às forças de segurança, podendo levar a prisão de 3 a 6 anos, além de multa, de acordo com a lei Nº 10.826.

A polícia segue investigando o caso para identificar outros envolvidos na rede de venda ilegal de armas.

Casos distintos reforçam atenção controle de armamentos

Uma investigadora da Polícia Civil de São Paulo disparou acidentalmente contra uma viatura descaracterizada da Polícia Militar na tarde da última terça-feira (8), na zona Sul da capital. O caso aconteceu na rua Nicolau de Souza Queiroz, no bairro Vila Mariana, e está sendo apurado pela Corregedoria da Polícia Civil.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o tiro foi considerado, em um primeiro momento, "aparentemente acidental". A investigação ainda está em andamento para esclarecer as circunstâncias do disparo.

Segundo a perícia realizada no local, o projétil atingiu a porta do motorista da viatura e permaneceu alojado no interior da lataria. A viatura envolvida é usada em operações de inteligência e, por isso, não possui identificação visual da corporação. Apesar do susto, nenhum policial foi ferido.