Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 18/02/2025, às 14h27
Suedna Barbosa Carneiro, conhecida como "Mainha do Crime", já havia sido presa em 2022 por receptação e comecialização ilegal de armas, histórico que fortalece as suspeitas de seu envolvimento com outros crimes.
Ela recebeu outro mandato de prisão nesta terça-feira (18) em razão de suspeita do assassinato envolvendo o ciclista Vitor Medrado e por supostamente ser chefe de quadrilha no Itaim Bibi, bairro nobre na zona sul paulistana.
Na época de sua primeira prisão, Suedna mantinha um bunker em Paraisópolis, também na zona sul, afirma a Secretaria de Segurança Pública. Lá, a mulher alugava armas ilegalmente e comprava itens roubados — como celulares — para revendê-los.
De acordo com a denúncia do Ministério Público divulgada publicamente, a "Mainha do Crime" comprava itens roubados, indo de celulares até joias, através de dinheiro em espécie.
No dia em que foi presa, policiares localizaram na casa de Suedna um revólver de calibre 32, uma réplica de arma, 15 celulares roubados, diversos obtidos de origem não comprovada (produtos de roubo), como bolsas, relógios e óculos, além de R$ 7.280 também em cinheiro vivo.
Suedna alegou que não sabia da origem dos itens apreendidos pelos policiares e "tampouco sabia informar como foram parar lá". No depoimento, ela dizia que era proprietária de um bar e que o dinheiro encontrado em sua residência seria do estabelecimento.
Nesta terça-feira (18), a Polícia Civil prendeu Suedna Barbosa Campos, de 41 anos, apontada como chefe de uma quadrilha que comete crimes no Itaim Bibi, bairro nobre da zona sul de São Paulo.
A "Mainha do Crime" teria comandado os criminosos que mataram o ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, em um assalto na frente do Parque do Povo, também no Itaim Bibi, na última quinta (13). Informações são da Agência SP.
A vítima foi enterrada no último sábado (15) em Belo Horizonte (MG), local onde havia nascido.
Classificação Indicativa: Livre