Polícia

Atitude de suspeito indica que a morte de Vitória foi premeditada; entenda

Prova pode fortalecer as suspeitas de que o crime teria sido premeditado - Foto: Reprodução/Redes sociais
Daniel Lucas Pereira, um dos principais suspeitos da morte de Vitória, registrou trajeto no celular  |   BNews SP - Divulgação Prova pode fortalecer as suspeitas de que o crime teria sido premeditado - Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 12/03/2025, às 14h24



Novos detalhes envolvendo a morte de Vitória Regina de Souza foram revelados pela Polícia Civil de São Paulo.

As investigações apontam que Daniel Lucas Pereira, um dos suspeitos que teve sua prisão temporária negada pela Justiça, registrou o trajeto do ponto de ônibus até a casa de Vitória em seu celular.

O suspeito teria gravado o caminho em vídeos feitos entre três a quatro dias. Avançada, a prova pode fortalecer as suspeitas de que o crime teria sido premeditado.

Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), informou que “a prova já está materializada no celular dele” em coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (10).

Mensagens enviadas por Vitória antes de desaparecer
Mensagens enviadas por Vitória antes de desaparecer (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Relembre o caso

Vitória Regina de Souza, uma adolescente de 17 anos, desapareceu na madrugada do dia 26 de fevereiro.

No entanto, em 5 de março, uma semana após o desaparecimento, o corpo da vítima foi encontrado em uma região de mata na cidade com a cabeça raspada, sinais de agressão e decapitação.

Vitória saía do trabalho em um restaurante de shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, quando suspeitou de movimentos estranhos ao pegar um ônibus indo de volta para casa.

Antes de desaparecer, a jovem enviou mensagens e áudios a uma amiga detalhando uma possível perseguição de dois homens. Câmeras de segurança registraram o momento em que a adolescente entrou no ônibus junto com um deles.

Ao seguir no veículo, Vitória continuou conversando com a amiga. Assim que desceu do ônibus, enviou um áudio: “Amiga, ‘tá de boa, nenhum desceu no mesmo ponto que eu, então ‘tá de boaça”, disse.

A polícia ouviu testemunhas que relataram terem visto um carro seguindo Vitória assim que a jovem desceu do ônibus e tentou voltar para casa, próxima ao lugar onde desapareceu.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo já estava em estado de decomposição.

A identificação de Vitória Regina de Souza foi feita por familiares, que reconheceram tatuagens no braço e na perna e o piercing no umbigo. As investigações ainda estão em andamento.

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