IPVA zerado em SP? Veja os carros que entram na nova regra

A partir de 1º de janeiro de 2025, os proprietários de carros movidos exclusivamente a hidrogênio ou com motor híbrido em São Paulo ficaram isentos do pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

A medida, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em dezembro de 2024, tem como objetivo incentivar o uso de veículos movidos a fontes de energia limpa, como parte da estratégia para reduzir a emissão de poluentes no estado.

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A isenção, válida por dois anos, vai até 31 de dezembro de 2026. Para que os carros híbridos sejam beneficiados, é necessário que o motor a combustão seja flex ou funcione com etanol, além de o valor do veículo ser de até R$ 250 mil.

Além disso, ônibus e caminhões movidos a hidrogênio ou gás natural, incluindo biometano, também terão a isenção até 2028.

Após o fim da isenção, em 2027, os veículos híbridos e movidos a hidrogênio começarão a pagar uma alíquota progressiva do IPVA: 1% em 2027, 2% em 2028, 3% em 2029 e, finalmente, 4% a partir de 2030.

A decisão foi tomada após a aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e visou estimular a adoção de tecnologias que ajudem a reduzir os impactos ambientais dos veículos, especialmente a emissão de gases de efeito estufa.

No entanto, a exclusão dos carros exclusivamente elétricos da medida gerou controvérsias. A deputada estadual Marina Helou (Rede), uma das vozes contrárias ao projeto, questionou a escolha do governo, argumentando que a isenção deveria beneficiar também os veículos elétricos, que não emitem poluentes.

Para ela, ao incluir apenas veículos híbridos, a medida pode acabar favorecendo modelos que ainda dependem de combustíveis fósseis, como a gasolina e o etanol, e que, portanto, não contribuem de forma significativa para a redução da poluição.

Com a isenção do IPVA, o governo paulista busca criar condições para o aumento da produção e uso de veículos sustentáveis.