Dengue em SP: 8 sintomas para ficar atento durante o estado de emergência

O Governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue na manhã desta quarta-feira (19).

O alerta foi dado pelo Secretário Estadual da Saúde Eleuses Paiva, anunciando a situação de emergência para todo o território estadual. A medida é tomada quando o número de casos fica próximo dos níveis epidêmicos — ou seja, 300 casos a cada 100 mil habitantes.

É necessário identificar os sintomas da dengue desde cedo para garantir a prevenção correta. O Ministério da Saúde reforça a importância da conscientização da população sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti em domicílios e do atendimento médico imediato nos primeiros sintomas.

Conheça os principais sintomas da doença segundo o manual Dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico - Adulto e Criança, do Ministério da Saúde:

• Febre alta (39°C a 40°C) de início repentino;
• Dor de cabeça intensa, principalmente atrás dos olhos (dor retro-orbitária);
• Dores musculares (mialgia) e/ou articulares (artralgia);
• Prostração (causada por cansaço extremo);
• Náuseas e vômitos;
• Manchas vermelhas na pele (exantema);
• Dor abdominal intensa e contínua;
• Sangramentos de mucosas (como nas gengivas ou nariz).

Dor abdominal persistente, vômitos frequentes e sangramentos intensos são considerados sinais de alerta, podendo indicar a evolução para a gravidade da dengue.

Outros sintomas que merecem atenção são a letargia, irritabilidade, perda de força muscular e queda de pressão ao levantar-se da posição sentada ou deitada.

Como prevenir?

Estima-se que 75% dos focos estejam dentro das casas. Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, procure adotar as seguintes medidas: 

• Evitar água parada em pneus, latas, lonas e garrafas vazias;
• Verificar plantas e potes que possam acumular água;
• Limpar a caixa d’água com frequência e mantê-la fechada;
• Desentupir calhas;
• Eliminar entulhos;
• Cobrir piscinas que não estejam em uso.

O uso de repelentes e inseticidas não é uma garantia, mas também podem ajudar a evitar a dengue. A infecção dura em média 7 dias e casos que requerem internação são os que apresentam sinais mais graves. 

Classificação Indicativa: Livre