Dengue em SP: governo decreta emergência no estado – veja o que muda

O Governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue na manhã desta quarta-feira (19).

O alerta foi dado pelo Secretário Estadual da Saúde Eleuses Paiva, anunciando a situação de emergência para todo o território estadual. A medida é tomada quando o número de casos fica próximo dos níveis epidêmicos — ou seja, 300 casos a cada 100 mil habitantes.

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Autoridades se preocupam com os altos números já registrados. Mais de 124 mil casos e 113 mortes por dengue foram confirmados até o momento. 

Um decreto de emergência facilita o acesso dos municípios a recursos federais e estaduais, liberar compras emergenciais feitas sem licitação e que ultrapassem as metas do ano fiscal e melhorar a informação entre o povo.

Desde o início de 2025, São Paulo vem monitorando o crescimento do número de casos graças ao aumento da incidência do tipo 3 — o mais grave da dengue.

“Mais uma vez o Estado se antecipa no enfrentamento da doença. O objetivo é garantir que cada município tenha a infraestrutura necessária para adotar as medidas certas no momento certo. Os reforços anunciados são para assegurar que os pacientes recebam a assistência necessária e que os municípios atuem adequadamente para o combate às arboviroses”, destacou Eleuses Paiva no Instituto Butantan.

Investimentos do governo

Anunciado pela Secretaria do Estado, R$ 3 milhões foram investidos para a aquisição de 100 novos equipamentos de nebulização portátil e mais 10 de nebulização ambiental.

No total, o Governo de São Paulo disponibilizou 730 máquinas portáteis e 55 pesadas para combater o mosquito da dengue.

Como prevenir?

Estima-se que 75% dos focos estejam dentro das casas. Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, procure adotar as seguintes medidas: 

• Evitar água parada em pneus, latas, lonas e garrafas vazias;
• Verificar plantas e potes que possam acumular água;
• Limpar a caixa d’água com frequência e mantê-la fechada;
• Desentupir calhas;
• Eliminar entulhos;
• Cobrir piscinas que não estejam em uso.

O uso de repelentes e inseticidas não é uma garantia, mas também podem ajudar a evitar a dengue.