Negócios
por Gabriella Franco
Publicado em 19/03/2025, às 13h56
O turismo em São Paulo deve gerar R$ 340 bilhões em 2025, segundo levantamento do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP).
O valor representa um aumento de 3,65% em relação ao ano passado. Desde 2021, o turismo no estado tem demonstrado forte desempenho de recuperação dos prejuízos da pandemia de Covid-19 no Brasil.
Segundo o CIET, em 2023, o setor já havia ultrapassado os índices pré-pandemia, e a recuperação tem sido impulsionada principalmente pela expansão da oferta de serviços turísticos e pela posição central de São Paulo como um dos destinos mais atrativos, tanto para turistas domésticos quanto internacionais.
No estado de SP, a trajetória de crescimento supera a média brasileira. A projeção do CIET é de que 51 milhões de turistas circulem em SP em 2025, sendo 48,5 milhões domésticos e 2,5 milhões internacionais.
A combinação de forte demanda interna e o aumento nos investimentos em infraestrutura turística devem garantir a continuidade do crescimento do setor, que pode representar até 9,7% do PIB paulista ao final de 2025.
O estado é o maior receptor de turistas do país e tem a maior participação na economia do turismo nacional”, destacou o secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena.
Para o secretário, os números refletem o dinamismo e o potencial de São Paulo como catalisador de investimentos e oportunidades. A estimativa é que 33 mil novos empregos diretos sejam gerados pelo turismo em SP este ano.
O estado de São Paulo recebeu 219.787 turistas internacionais somente no primeiro mês de 2025, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, com 240.151 visitantes e do Rio Grande do Sul, líder da lista com 518.557 gringos nas terras gaúchas.
Este é o maior número para janeiro desde 2007, quando aproximadamente 251 mil turistas chegaram ao estado no primeiro mês do ano.
Com esse cenário favorável, o turismo em São Paulo reafirma sua posição como um dos principais motores da economia do estado.
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