Polícia

Caso Vitória: perícia faz descoberta alarmante em carro de suspeito

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O carro pertence a Maicol Antônio Sales, que está preso desde sábado (8)  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 11/03/2025, às 08h12



O delegado Luiz Carlos do Carmo, do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), disse, durante entrevista coletiva, que foi encontrado sangue no carro de um dos suspeitos de assassinar cruelmente Vitória Regina de Souza.

No momento, os principais suspeitos são Gustavo Vinícius, ex-companheiro da vítima, Maicol Antônio Sales, preso no último sábado (8), e Daniel Lucas.

A perícia identificou manchas de sangue no porta-malas do carro de Maicol, e o material será submetido a exames laboratoriais. Segundo o delegado, "tudo indica" que o sangue encontrado seja de Vitória, e o laudo deve ficar pronto em até 40 dias.

“O Corola de Maicol tinha sangue no porta-malas. Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi encaminhado para um laboratório de DNA. É um processo demorado. É necessário fazer um refinamento. O sangue acaba se misturando com algumas propriedades que estão no local. Entre 30 e 40 dias o laudo estará pronto”

Maicol é considerado um dos principais suspeitos devido a provas testemunhais que confirmam sua presença próxima ao local onde Vitória foi raptada. Além disso, ele teria mentido sobre onde estava na noite do crime.

“Ele disse que havia dormido com a esposa. A mulher fala que dormiu na casa da mãe no dia. Vizinhos à residência dele também comentaram que houve uma movimentação anormal naquela noite, com gritos”, disse o delegado.

Outro suspeito é Daniel Lucas, que era próximo da família de Vitória e teria ajudado nas buscas durante o desaparecimento da jovem. A relação de Daniel com o caso é investigada por meio do celular apreendido.

Imagens encontradas no aparelho, filmadas dias antes do desaparecimento, em um local onde a vítima poderia ter sido capturada, foram encontradas em seu celular.

Cerca de 18 pessoas foram ouvidas até agora, e pelo menos dez aparelhos celulares estão sendo periciados, após quebras de sigilo autorizadas pela Justiça. A investigação segue em andamento, com novas diligências sendo realizadas.

Vitória, de 17 anos, voltava para casa depois do trabalho no dia 27 de fevereiro, quando desapareceu após descer do ônibus na rua de casa. Seu corpo foi encontrado uma semana depois, em 5 de março, em uma área de mata em Cajamar, sem roupa, com sinais de tortura, facadas e decapitado. Sete pessoas estão sendo investigadas pelo crime e o cativeiro onde ficou por cerca de dois dias já foi localizado.

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