‘Mainha do crime’: veja como prisão de criminosa pode ajudar a resolver outros casos

A Polícia Civil acredita que a prisão de Suedna Barbosa Carneiro, também conhecida como “Mainha do Crime”, pode ajudar a esclarecer outros crimes em São Paulo, segundo a Agência SP.

Ela foi presa em Paraisópolis na última terça-feira (18), sob a suspeita de envolvimento no assassinato do ciclista Vitor Medrado, além de ser a chefe de uma quadrilha composta por cerca de oito pessoas.

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A polícia também acredita que ela e a quadrilha estejam ligados a morte do delegado Josenildo Belarmino, que foi baleado nas costas e morreu, em janeiro deste ano, de acordo com a Agência SP.

Essa é a sua segunda passagem pela policia. Na época de sua primeira prisão, Suedna mantinha um bunker em Paraisópolis, também na zona sul, afirma a Secretaria de Segurança Pública. Lá, a mulher alugava armas ilegalmente e comprava itens roubados — como celulares — para revendê-los.

A quadrilha liderada por ela atuava em bairros como Itaim Bibi, Campo Belo, Santo Amaro e Pinheiros com motos, segundo a polícia. Suedna também fornecia armas para os criminosos e comprava os objetos roubados, conforme apontam as investigações, que começaram em janeiro.

Na casa da “Mainha do Crime”, foram apreendidos diversos itens, como jóias, cerca de R$ 20 mil em espécie, 15 celulares, relógios roubados, notebooks, placas de veículos, capacetes, máquinas de cartão, mochilas de entrega, coletes balísticos, uma bicicleta e três armas de fogo.

A polícia irá periciar os itens apreendidos para verificar sua relação com os crimes em investigação. A investigação também continua para identificar os outros membros da quadrilha.