Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 07/04/2025, às 16h47
A Polícia Civil segue com as investigações para encontrar o segundo envolvido no assassinato do arquiteto Jefferson Dias Aguiar, de 43 anos, morto na última terça-feira (1º) no Butantã, zona oeste da capital paulista.
Na última sexta (4), um dos suspeitos — que foi identificado como Hugo dos Santos Araújo, de 20 anos — se apresentou voluntariamente na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e assumiu sua participação no crime. O jovem segue preso por latrocínio.
De acordo com o relato, Jefferson foi baleado enquanto estava no carro que atropelou o assaltante após ser fechado por uma moto usada para anunciar o roubo.
Jefferson chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil apontou que Hugo agiu junto com Kawã Felipe Celestino, também de 20 anos, responsável por acompanhar o atirador durante o crime. Ele continua foragido.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as buscas pelo paradeiro de Kawã seguem em andamento. A Polícia Civil informou que o jovem já teve passagem pela polícia como adolescente infrator. Os dois suspeitos são amigos de longa data e cresceram na mesma região, diz o órgão.
O homem baleado em Butantã era o arquiteto Jefferson Dias Aguiar, de 43 anos, que passava pelo local no momento do crime.
De acordo com testemunhas, os dois assaltantes em motocicletas abordaram uma mulher que caminhava pela calçada da Marginal Pinheiros, perto da Praça Oliveira Penteado, nas proximidades da Ponte Eusébio Matoso.
O motorista da caminhonete Chevrolet Montana verde, onde estava Jefferson, ficou assustado com a situação, acabou perdendo o controle do veículo e bateu em uma das motos.
Jefferson saiu do veículo e foi atingido pelo criminoso que estava na motocicleta que colidiu com a caminhonete. Testemunhas dizem que ouviram três disparos na hora e houve uma tentativa de reanimação no local, mas sem sucesso.
Jefferson era recém-casado e planejava ter filhos. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Anhembi Morumbi e se especializou em projetos paisagísticos. Desde 2005, era proprietário do escritório Jevo, onde atuava principalmente com reformas residenciais.
A irmã da vítima, Jaqueline Dias, relatou que o arquiteto era bastante presente e próximo da família. “Ele era uma pessoa de coração muito bom. Ajudava todo mundo, a família toda, estava sempre presente, sempre junto”.
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