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Veja quem é o mandante do assassinato de delator do PCC identificado pela Polícia Civil

Inquérito deve ser finalizado nas próximas semanas, após 3 meses de investigação do caso - Foto: Reprodução/SSP-SP
BNews SP - Divulgação Inquérito deve ser finalizado nas próximas semanas, após 3 meses de investigação do caso - Foto: Reprodução/SSP-SP
Gabriella Franco

por Gabriella Franco

Publicado em 14/02/2025, às 09h50



A força-tarefa iniciada na última quinta-feira(13) pelo Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil identificou o principal mandante do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as investigações apontaram para Emílio Carlos Gongorra Castilha, vulgo ‘Cigarreira’, envolvido com o tráfico de drogas na região do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Ele também atua em facção criminosa no Rio de Janeiro (RJ).

Força-tarefa do DHPP

Uma equipe de 116 policiais foi às ruas nesta quinta-feira (13) para cumprir mais de 20 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos mandantes do crime. 

O DHPP cruzou conversas e ligações por telefone para identificar os envolvidos. Os alvos incluíam parentes e pessoas próximas a ‘Cigarreira’, ouvidos na sede do DHPP.

Os agentes também identificaram e investigaram duas propriedades: um galpão, atribuído a ‘Cigarreira’, e um apartamento do olheiro do crime, Kauê do Amaral Coelho, onde encontraram uma caixa de celulares. Também foram apreendidos pen drives e outros objetos.

Segundo a Polícia Civil, ‘Cigarreira’ arquitetou o plano do assassinato com a ajuda de um braço direito, conhecido como ‘Didi’. Os dois seguem foragidos, junto a Kauê do Amaral Coelho.

Inquérito policial

A força-tarefa do DHPP chega em fase final após três meses de investigações, e o inquérito policial deve ser relatado nas próximas semanas para solicitar a prisão preventiva dos envolvidos com o assassinato do delator do PCC Vinícius Gritzbach.

“Cheguei a ficar 36 horas dentro de uma sala montada só para resolver esse caso. Escrivães analisaram 30 horas de imagens, muitas vezes com a qualidade ruim, somente para chegar na resolução desse crime”, afirmou a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, durante anúncio feito na tarde desta quinta-feira (13) na sede da unidade.

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