São Paulo registra apreensão recorde de drogas em fevereiro: veja os números

A ação integrada das Polícias Civil e Militar de São Paulo, que contou com reforço no patrulhamento e uso intensivo de sistemas de inteligência, resultou em um resultado histórico: em fevereiro de 2025, 21,6 toneladas de drogas foram apreendidas no estado.

O número, divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), representa um aumento de 48,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando 14,5 toneladas haviam sido retiradas de circulação. A maconha foi a droga mais apreendida, representando 87% do total.

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Esta apreensão de drogas é a segunda maior da história do estado para o mês de fevereiro, ficando atrás apenas de 2021, quando 23,8 toneladas de entorpecentes foram recolhidas. Destaca-se que a maior parte das apreensões ocorreu no interior de São Paulo, com 18,1 tonelada.

Prejuízo ao crime organizado ultrapassa R$ 32 milhões

A estimativa é de que o prejuízo financeiro ao tráfico de drogas ultrapasse os R$ 32 milhões, considerando as apreensões de maconha e cocaína. A quantidade de entorpecentes retirada de circulação representa um golpe significativo nas finanças do crime organizado, prejudicando tanto as redes de distribuição como as organizações criminosas que operam em território paulista.

Aumento nas prisões e recuperação de veículos

Durante o mês de fevereiro, a Polícia de São Paulo também registrou um aumento de 8,4% nas prisões, com um total de 18.292 detidos, seja em flagrante ou por mandados judiciais. Esse número é o maior desde 2020, reforçando a eficiência do trabalho integrado das forças de segurança.

Além disso, o número de veículos recuperados aumentou, passando de 4.434 para 4.548 em comparação com fevereiro de 2024, uma demonstração clara da atuação mais eficaz no combate ao roubo e furto de veículos.

Também foram apreendidas 1.113 armas de fogo ilegais, incluindo 12 fuzis de guerra.

Com ações bem coordenadas entre a Polícia Civil e Militar, o estado teve a segunda maior apreensão de drogas da sua história e um aumento expressivo nas prisões e apreensões de armas, o que reforça a estratégia de segurança pública.