Polícia
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por Isabela Fernandes
Publicado em 07/04/2025, às 09h27
O estado de São Paulo registrou um aumento significativo no número de transplantes de órgãos realizados no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O transplante de pâncreas teve o maior avanço, com um crescimento de 136%, saltando de 11 para 26 procedimentos, de acordo com dados da Central de Transplantes de São Paulo, da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Outros tipos de transplantes também apresentaram aumento. O transplante de coração teve um crescimento de 34%, passando de 32 para 43; o de rim subiu 16%, de 329 para 406; o de pulmão teve alta de 12%, de 25 para 28; e o de fígado registrou um aumento de 9%, de 127 para 139.
Esse aumento nos transplantes se deve às ações que o governo paulista tem adotado para estimular a doação de órgãos e melhorar a capacitação de profissionais da saúde. Entre essas ações estão treinamentos e programas de conscientização, que buscam aumentar a disponibilidade de órgãos para os pacientes que aguardam na fila.
A Central de Transplantes de São Paulo segue critérios rigorosos para gerenciar o processo de doação e distribuição de órgãos. Para garantir que o órgão doado seja compatível com o receptor, são analisados fatores como a tipagem sanguínea, a compatibilidade genética e a relação antropométrica entre doador e receptor, como peso e altura.
Além disso, a gravidade do estado de saúde do paciente também é considerada, com pacientes em risco iminente de morte recebendo prioridade.
Os pacientes que necessitam de transplantes devem ser inscritos no Sistema Estadual de Transplantes, um cadastro técnico mantido pela Central, onde sua situação é monitorada pela equipe médica responsável.
Quando um órgão está disponível, a Central realiza a distribuição com base nos critérios legais. No caso de pessoas em estado grave, como aquelas que dependem de medicamentos intensivos ou estão internadas, a prioridade para o transplante é avaliada pela equipe médica.
No caso de pessoas em estado grave, como aquelas que dependem de medicamentos intensivos ou estão internadas, a prioridade para o transplante é avaliada pela equipe médica. Um documento é enviado à central de transplante para que seja avaliado.
Além disso, a legislação também estabelece uma prioridade para crianças e adolescentes até 18 anos, especialmente quando o doador tem a mesma faixa etária.
Após a realização de transplantes, o prontuário do paciente é auditado para garantir que não haja fraudes no processo e que todos os critérios foram seguidos corretamente.
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