10 dicas para se proteger de doenças infecciosas no Carnaval de SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) alerta para os riscos de doenças infecciosas durante o Carnaval. Nesse período, a exposição ao contágio de doenças sexualmente transmissíveis (ISTs) e gastrointestinais, é maior e exige cuidados redobrados.

Isso porque o evento é um período de grande socialização, além do alto consumo de álcool e substâncias estimulantes. As contaminações podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

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Além disso, também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou secreções corporais contaminadas. Elas se manifestam por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas.

A prevenção é fundamental para controlar essas infecções. Confira algumas orientações da Secretaria:

1. Usar preservativo;
2. Imunizar para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV;
3. Testar regularmente para HIV e outras IST;
4. Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
5. Beber com moderação.

Infecções como o norovírus - que causa diarreia intensa, vômito e algumas vezes febre alta - são transmitidas via oral-fecal por meio da água ou alimentos contaminados, ou ainda através do contato com pessoas que estejam infectadas, uma vez que tem alta capacidade infecciosa e pode permanecer em superfícies nas quais a pessoa teve contato, o que facilita a transmissão. 

Além disso, vírus respiratórios continuam circulando, com registros de casos de Covid-19, influenza e outros agentes virais. Por isso, é fundamental manter a vacinação em dia e reforçar as medidas de higiene para prevenir essas infecções.

Para evitar esse tipo de doença, siga as seguintes recomendações:

1. Evitar adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas;
2. Lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica;
3. Evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes não credenciados, não consumir água do mar;
4. Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura;
5. Seguir boas práticas de manipulação de alimentos.