Casos de febre amarela em SP têm um fator em comum; saiba qual

Os casos de febre amarela no estado de São Paulo não param de crescer. A Secretaria de Estado da Saúde(SES-SP) registrou 15 casos em pessoas não vacinadas, dos quais nove resultaram em mortes.

Em decorrência disso, o Governo de São Paulo está reforçando a importância das vacinas contra a febre amarela antes do Carnaval, principalmente para quem planeja viajar para áreas rurais ou de mata.

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A vacina é a medida mais eficaz de prevenção e demora 10 dias para agir. Ela está disponível de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo encontrada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do estado.

A doença infecciosa é mais comum entre os meses de dezembro e maio, período em que as chuvas e o aumento de temperatura favorecem a reprodução do mosquito, que costuma picar durante o dia.

Quem deve se vacinar:

• Crianças menores de 5 anos: devem tomar duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos;
• Crianças a partir de 5 anos: a dose da vacina é única;
• Pessoas com até 59 anos: a dose é única;
• Pessoas com 60 anos ou mais: devem passar por avaliação médica para saber se a vacina é indicada.

Não há contraindicações. Dessa forma, se existe dúvida se tomou ou não a segunda dose, o indivíduo pode se vacinar.

Medidas de prevenção adicionais:

• Usar calças e camisas de manga longa;
• Usar sapatos fechados;
• Aplicar repelente nas áreas expostas;
• Uso de mosquiteiro nos berços e carrinhos de crianças.

Os sintomas iniciais são:

• Início súbito de febre;
• Dores no corpo;
• Calafrios;
• Náuseas e vômitos;
• Dor de cabeça intensa;
• Fadiga;
• Fraqueza.

É importante destacar que macacos não transmitem a febre amarela, assim como não é transmitido de pessoa para pessoa. O mosquito é o único transmissor.