Política
por Marcela Guimarães
Publicado em 12/03/2025, às 17h53
Nesta quarta-feira (12), foi realizada a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e a Universidade de São Paulo (USP). Nessa edição, o tema principal foi “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”.
Delegados de todo o estado de São Paulo discutiram e elegeram as propostas que seguirão para a etapa nacional da conferência, que deve acontecer em Brasília ainda em maio deste ano.
Rosa Ramos, advogada, conselheira seccional e presidente da Comissão de Clima da OAB-SP, explicou ao BNews São Paulo como as mudanças climáticas afetam a população, especialmente devido às emissões de gases do efeito estufa.
“Existem diretrizes que, se forem implementadas, podem, no mínimo, reduzir vários riscos já conhecidos, como o de pessoas que vivem em áreas que serão impactadas pelos efeitos adversos das mudanças climáticas”, afirmou, ressaltando como esses fenômenos afetam o dia a dia da sociedade.
Por outro lado, na prática, o que tem ocorrido é a descrença nesses efeitos e a continuidade das pessoas vulneráveis para os riscos das mudanças climáticas.
“Os grandes impactos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais devem ter ações de mitigação, que são mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção”, explicou Rosa.
Além dos métodos citados, também são relevantes nesse projeto ambientalista a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros.
“O poder público precisa se preparar para essas mudanças e, ao mesmo tempo, investir em uma ampla educação ambiental e climática em todas as áreas. É essencial que as informações cheguem de forma acessível a toda a população”, finalizou.
No evento, foram selecionados os delegados que representarão o estado de SP na conferência nacional. Dentre eles, há membros da sociedade civil, do setor privado e do poder público.
O processo visa promover uma política ambiental alinhada aos desafios globais envolvendo as mudanças climáticas, além de uma participação diversa e representativa.
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