Novo trecho do Rio Tietê passa por desassoreamento este mês; entenda o processo

A diminuição das enchentes na grande São Paulo é um dos principais fatores que promovem o andamento das obras de desassoreamento do rio Tietê, que começa neste mês. O governo de São Paulo deve iniciar com um trecho do rio entre a capital e Guarulhos.

Objetivo do programa IntegraTietê é aumentar a capacidade dos rios de absorver as chuvas, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Vale lembrar que o assoreamento é o acúmulo de sedimentos em cursos de água. Eles podem surgir de diversos lugares, se não houver controle ou retenção deles. 

Caso Vitória

Saiba qual era a relação de Vitória com os principais suspeitos do crime

Bombas caseiras

Bomba explode e isola área do Terminal Pinheiros (SP); veja o que se sabe até o momento

• Chuvas de granizo deixam parte de SP em estado de alerta; veja regiões afetadas

Lançado em 2023, o IntegraTietê retirou 2,3 milhões de metros cúbicos do Tietê e seus afluentes até janeiro de 2025, o equivalente a 164.285 caminhões cheios, de acordo com informações da Agência SP.

Para fins de comparação, caso esses veículos fossem enfileirados, ocupariam uma distância de 1.642 km.  É maior que o trajeto entre São Paulo e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (1.132 km), ou a distância da capital paulista até o Uruguai (1.600 km).

Em dois anos, foram investidos R$ 434 milhões no programa. O trabalho de desassoreamento do Tietê remove sujeira, sedimentos e outros materiais do fundo dos cursos d’água. Com isso, melhoram as condições ambientais dos rios, aumenta a capacidade de absorção das chuvas ajudando a mitigar os impactos de enchentes.