Política
por Marcela Guimarães
Publicado em 08/03/2025, às 11h19
Foi identificada a primeira pessoa infectada pelo Clado Ib do vírus Mpox no estado de São Paulo na última sexta-feira (7).
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), uma mulher de 29 anos foi contaminada pela nova cepa do vírus.
O Clado Ib é uma variante do do Clado I e a República Democrática do Congo foi o primeiro país a relatar um caso envolvendo o vírus em 2023. Ele pode ser espalhado através de contato próximo.
Segundo ela, os sintomas começaram no dia 16 de fevereiro, há aproximadamente um mês. Em relato, a paciente informou que manteve contato com familiares que também são do Congo, mas não demonstrou preocupação.
De acordo com a Agência Brasil, a infectada segue em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade referência no tratamento de doenças infectocontagiosas.
Ela apresenta boa evolução do quadro clínico. Segundo o diretor do local, Luiz Carlos Pereira Júnior, “não há motivo para alarde”.
“A SES-SP reforça que está monitorando o cenário epidemiológico da doença no estado”, afirmou em comunicado, informando que a vigilância em saúde notificou o caso ao Centro de Operações de Emergência em Saúde para Mpox, do Ministério da Saúde.
Também de acordo com Luiz Carlos, a doença é de baixa letalidade e sem indicativo de alta transmissão no Brasil.
Para garantir resultados rápidos e eficazes à doença, unidades de saúde seguem protocolos técnicos de vigilância, testagem e acompanhamento de casos.
Segundo apuração da SES-SP, foram registrados 1.126 casos de Mpox em São Paulo apenas em 2024. Nenhuma morte foi causada pela doença. Já em 2025, até a última sexta-feira (7), 115 pessoas estiveram infectadas pelo vírus.
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