Política
por Isabela Fernandes
Publicado em 06/04/2025, às 09h00
Nos últimos anos, a Prefeitura de São Paulo tem adotado uma política pública focada na expansão de áreas verdes e espaços de lazer para a população, com o objetivo de transformar a cidade em um ambiente mais sustentável e integrado à natureza.
Em 2024, a gestão entregou dois novos parques e ampliou o tamanho de outro já existente, consolidando um plano que, desde 2021, já resultou na inauguração de 11 novos parques na capital paulista, com um investimento total superior a R$ 135 milhões.
Em quatro anos de gestão, a cobertura vegetal da cidade foi ampliada para mais de 50%, um reflexo da preocupação em criar ambientes sustentáveis e acolhedores que se integrem ao cotidiano urbano.
Além disso, em 2024, a Prefeitura desapropriou 32 áreas verdes privadas, somando um território equivalente ao tamanho de Paris, para garantir a preservação e ampliação de espaços públicos destinados à natureza.
Em fevereiro de 2024, dois parques foram inaugurados, marcando uma nova fase de investimentos em áreas de lazer e preservação ambiental. Na zona norte, o Parque Linear Córrego do Bispo, localizado na Casa Verde, recebeu R$ 12 milhões em investimentos, com uma área de 717 mil metros quadrados voltados à preservação da natureza e ao lazer da população. O parque conta com trilhas, playgrounds e academias ao ar livre, beneficiando diretamente milhares de moradores da região.
Ainda no mesmo mês, na zona sul, foi inaugurado o Parque Jardim Apurá-Búfalos - Núcleo Pilão, com quase R$ 15 milhões de recursos destinados à criação de campos esportivos e áreas de convivência, beneficiando diretamente 4.000 famílias. O parque está situado às margens da represa Billings, um ponto importante para a preservação ambiental.
Outro marco recente foi a inauguração, em janeiro de 2025, do Núcleo Pabreu no Parque Municipal Jardim Prainha, que adicionou 30 mil metros quadrados de área de preservação ambiental à região, que já conta com 112 mil metros quadrados. Essa ampliação visa proteger a biodiversidade local e ampliar as opções de lazer e convivência para os moradores da região.
A criação de novos parques e a ampliação das áreas já existentes são apenas uma parte de uma estratégia maior de preservação ambiental e valorização do espaço público.
Desde 2021, a Prefeitura de São Paulo tem promovido uma série de iniciativas que buscam melhorar a qualidade do ar, promover o lazer e proteger a fauna e flora da cidade. Espécies nativas, como o jerivá, ipomeia e tapiá-guaçu, convivem com espécies exóticas adaptadas ao ambiente urbano, criando um ecossistema diversificado nos parques paulistanos.
Além disso, esses parques são um refúgio para a fauna local. Espécies de aves, como o pica-pau-de-cabeça-amarela, o tiê-preto e até mesmo o gavião-carijó, têm encontrado um habitat seguro nos novos espaços verdes da cidade. Essa diversidade é um reflexo da preocupação da gestão com a recuperação ecológica das áreas urbanas e com a promoção da biodiversidade.
A expansão dos parques de São Paulo não para por aí. A Prefeitura já tem novos investimentos planejados para os próximos anos. Em 2025, começará a construção de um novo núcleo no Parque Linear Córrego do Bispo, o Fazendinha, na zona norte. Este projeto inclui a recuperação de uma capela histórica e a criação de um Centro de Educação Ambiental.
Além disso, o Núcleo Sede do Parque Jardim Apurá-Búfalos está em construção e promete oferecer infraestrutura de lazer e preservação ambiental para os moradores da zona sul.
A estratégia de expandir as áreas verdes e os espaços de lazer tem como objetivo não só melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, mas também promover um futuro mais sustentável para a cidade, contribuindo para um equilíbrio entre a vida urbana e a natureza.
Com a entrega de novos parques e a preservação de áreas verdes, São Paulo caminha para se tornar uma cidade mais verde, saudável e conectada com o meio ambiente.
Com esses investimentos, São Paulo está dando passos importantes para se tornar uma cidade mais verde e agradável para seus habitantes, equilibrando os desafios da urbanização com a necessidade de preservar o meio ambiente.
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