Entretenimento
por Isabela Fernandes
Publicado em 05/04/2025, às 09h00
O Edifício Praça da Bandeira, anteriormente conhecido como Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, tem um passado trágico e é cenário de lendas urbanas sobrenaturais que ainda atraem turistas e moradores da cidade.
O prédio ficou conhecido em 1º de fevereiro de 1974, quando um grande incêndio tomou conta dos andares superiores, deixando 181 pessoas mortas e 300 feridos.
O incêndio, que teve início devido a um curto-circuito no sistema de ar-condicionado, gerou um intenso debate sobre a segurança dos prédios e mudou a forma como as normas de construção e segurança seriam tratadas no Brasil.
No entanto, a história do Edifício Praça da Bandeira começa muito antes da tragédia de 1974. O terreno onde o prédio foi erguido tinha um passado sombrio. Em 1948, o local abrigava a residência do professor Paulo Ferreira de Camargo, que esteve envolvido em um episódio violento.
O professor de química orgânica da Universidade de São Paulo (USP) atirou e matou a mãe e as duas irmãs, despejando seus corpos no poço do quintal. Durante as investigações, Paulo se matou no banheiro enquanto a polícia estava em sua casa.
Além disso, um dos bombeiros que ajudou a resgatar os corpos contraiu uma infecção cadavérica e morreu.
A soma dessa história com o incêndio do edifício fez com que o local fosse associado a lendas urbanas sobre assombrações e eventos inexplicáveis, que até hoje são motivo de fascínio.
Com o tempo, o prédio passou por várias reformas e modernizações, mas sua fama como um local misterioso permanece. Muitos turistas e entusiastas do sobrenatural ainda visitam o local, na esperança de vivenciar ou ouvir relatos sobre possíveis aparições e outros fenômenos inexplicáveis.
O lugar se tornou um ponto de interesse não apenas para quem quer conhecer a história da cidade, mas também para aqueles que buscam entender as lendas que cercam o edifício.
Hoje, o Edifício Praça da Bandeira é lembrado não apenas como um marco histórico de São Paulo, mas também como um símbolo do imaginário coletivo da cidade. A tragédia, somada às histórias misteriosas que o cercam, continua a alimentar o interesse por este local, fazendo com que ele se mantenha um dos pontos mais intrigantes da capital paulista.
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