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Caso Bruna: assassino pode ter sido morto pelo PCC em "tribunal do crime" - entenda

Foto: Reprodução/Câmeras de segurança e Divulgação/SSP
Esteliano José Madureira, de 43 anos, foi encontrado morto na noite dessa quarta-feira (23), na Avenida Morumbi, na zona oeste da capital  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Câmeras de segurança e Divulgação/SSP
Fernanda Decaris

por Fernanda Decaris

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Publicado em 24/04/2025, às 17h20



Esteliano José Madureira, de 43 anos, pode ter sido julgado e morto em um "tribunal do crime" comandando pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Esteliano é o principal suspeito de ter matado a estudante Bruna Oliveira da Silva, encontrada morta na última quinta-feira (17/4) na zona leste de São Paulo.

O suspeito foi encontrado morto na noite dessa quarta-feira (23), na Avenida Morumbi, na zona oeste da capital. A Polícia também investiga a possibilidade de um lihamento e vingança:  “A polícia não descarta nenhuma hipótese”, disseram os delegados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (24). 

Outra pista suspeita é que Esteliano também passou a se comportar de forma diferente após o crime. “Ele fez a barba, coisa que não fazia, começou a ficar muito nervoso. Ele era sempre visto com a mesma roupa, mas, após o crime, trocou. Então, esses sinais indicativos acenavam para a participação na reunião, colocando um principal suspeito”, alegaram os delegados.

Outras vítimas

O crime de assassinato da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, também pode ter tido mais de uma vítima. A revelação veio do delegado Rogerio Barbosa Thomaz durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17). 

A investigação considera uma peça de roupa encontrada próxima ao corpo da mestranda da Universidade de São Paulo (USP), segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo o delegado, apuração está sendo feita com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e boletins de ocorrência das delegacias da regiãoEsteliano José Madureira, de 43 anos, é o principal suspeito do crime e foi encontrado morta na última quarta-feira (23). 

Em sua residência, agentes encontraram documento de uma mulher. No entanto, a polícia constatou que era fruto de furto de um veículo. Esteliano foi reconhecido após análise das imagens de câmeras de segurança e um retrato falado elaborado com o auxílio de inteligência artificial.

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