Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 08/03/2025, às 09h02
Na última sexta-feira (7), Gustavo Lira, o ex-“ficante” de Vitória Regina de Souza, que foi encontrada morta em uma região de mata de Cajamar (SP), publicou um vídeo polêmico em suas redes sociais.
Na gravação, o suspeito que ainda está sendo investigado pela polícia comenta sobre uma notícia de sua suposta prisão com ironia:
Estou bem tranquilo, de boa, suave. Não devo nada a ninguém, todo mundo sabe. Lembrando que eu estou preso, hein? Por uma bobagem dessas”, disse ele.
Isso aconteceu após Gustavo Lira ser citado erroneamente como preso na investigação da morte de Vitória. O delegado responsável confundiu seu sobrenome, já que dois homens chamados Gustavo ligados à jovem estão sob investigação.
Ver essa foto no Instagram
Vitória Regina de Souza, uma adolescente de 17 anos, estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro.
No entanto, na tarde da última quarta-feira (5), o corpo da vítima foi encontrado em uma região de mata na cidade com a cabeça raspada, sinais de agressão e decapitação.
A vítima saía do trabalho em um restaurante de shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, quando suspeitou de movimentos estranhos ao pegar um ônibus indo de volta para casa.
Antes de desaparecer, a jovem enviou mensagens e áudios a uma amiga detalhando uma possível perseguição de dois homens. Câmeras de segurança registraram o momento em que a adolescente entrou no ônibus junto com um deles.
Ao seguir no veículo, Vitória continuou conversando com a amiga. Assim que desceu do ônibus, enviou um áudio: “Amiga, ‘tá de boa, nenhum desceu no mesmo ponto que eu, então ‘tá de boaça”, disse.
A polícia ouviu testemunhas que relataram terem visto um carro com quatro homens seguindo Vitória assim que a jovem desceu do ônibus e tentou voltar para casa, próxima ao lugar onde desapareceu.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo já estava em estado de decomposição.
A identificação de Vitória Regina de Souza foi feita por familiares, que reconheceram tatuagens no braço e na perna e o piercing no umbigo. As investigações ainda estão em andamento.
Classificação Indicativa: Livre