Polícia
Sete pessoas estão sendo investigadas por possível envolvimento no crime - Foto: Reprodução/Redes sociais
por Marcela Guimarães
Publicado em 07/03/2025, às 13h00
As buscas pelos suspeitos do assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, continuam nesta sexta-feira (7). O corpo da jovem foi encontrado em Cajamar, na Grande São Paulo, onde a Polícia Civil concentra as investigações.
Três homens já foram identificados pelo envolvimento direto no crime, segundo as autoridades.
Pelo menos sete pessoas estão sendo investigadas por suposto envolvimento no assassinato. A menina foi encontrada com a cabeça raspada, fator que influencia as hipóteses de ter sido encontrada morta por vingança e ameaça do ex-namorado.
A prisão dos investigados ainda não foi decretada. Também de acordo com agentes, de fato, o crime teria sido realizado por motivo de ciúmes, mas detalhes não foram divulgados, assim como a identidade dos suspeitos.
Vitória Regina de Souza, uma adolescente de 17 anos, desapareceu no dia 26 de fevereiro, uma quarta-feira.
A vítima saía do trabalho em um restaurante de shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, quando suspeitou de movimentos estranhos ao pegar um ônibus indo de volta para casa.
Antes de desaparecer, a jovem enviou mensagens e áudios a uma amiga detalhando uma possível perseguição de dois homens. Câmeras de segurança registraram o momento em que a adolescente entrou no ônibus junto com um deles.
Ao seguir no veículo, Vitória continuou conversando com a amiga. Assim que desceu do ônibus, enviou um áudio: “Amiga, ‘tá de boa, nenhum desceu no mesmo ponto que eu, então ‘tá de boaça”, disse.
A polícia ouviu testemunhas que relataram terem visto um carro com quatro homens seguindo Vitória assim que a jovem desceu do ônibus e tentou voltar para casa, próxima ao lugar onde desapareceu.
Na tarde da última quarta (5), o corpo da vítima foi encontrado em em uma região de mata na cidade com a cabeça raspada, sinais de agressão e decapitação.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo de Vitória Regina de Souza estava em estado de decomposição. A identificação foi feita por familiares, que reconheceram tatuagens no braço e na perna e o piercing no umbigo.
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