Filho de famoso cantor sertanejo desaparece em Franco da Rocha (SP); saiba mais

O caso do desaparecimento de Daniel Timoteo Silva Santos, de 39 anos, filho do cantor Manuel Sollo, intérprete da versão famosa de “Boate Azul”, tem mobilizado a família e as autoridades de Franco da Rocha, cidade na região metropolitana de São Paulo.

Daniel, que sofre de autismo e esquizofrenia, saiu de casa sozinho na manhã de sexta-feira (28), e não foi mais visto desde então.

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De acordo com os familiares, Daniel estava a caminho do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), onde realiza tratamento médico regular. No momento em que desapareceu, ele vestia uma camiseta vermelha, um boné azul e calça listrada.

Preocupada com a ausência do filho, a família registrou um boletim de ocorrência para formalizar o desaparecimento. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que a investigação do caso está sendo conduzida pela Delegacia de Franco da Rocha. A Polícia Civil realiza diligências para localizar Daniel e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

As autoridades pedem que, caso alguém tenha informações sobre o paradeiro de Daniel, entre em contato com a Delegacia local ou com a Polícia Civil. A busca pelo jovem segue em andamento.

Pessoas desaparecidas

Em 2024, segundo dados do Ministério da Justiça, divulgados pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SNISP) e Validador de Dados Estatísticos, foram registrados 73 mil casos de desaparecimento no Brasil, o que equivale a uma média de 219 ocorrências por dia. Desses 73.300 casos, 47.880 pessoas foram localizadas.

Esse número representa um aumento em relação a 2023, quando foram registrados 71 mil casos de desaparecimento.

Anualmente, cerca de 20 mil crianças e adolescentes de até 17 anos desaparecem no país. Desses, aproximadamente 12 mil são encontrados.

São Paulo é o estado com o maior número de desaparecimentos, com 18 mil ocorrências registradas.

Em 2023, foi lançado o sistema Alerta Amber, que utiliza as plataformas Facebook e Instagram para divulgar fotos e informações sobre crianças e adolescentes desaparecidos, facilitando a mobilização social.

O Ministério da Justiça destaca que não é necessário aguardar 24 horas para registrar o desaparecimento de uma pessoa, reforçando a importância de uma ação imediata.