Polícia

Turista que morreu atropelada no litoral de SP deixou carta comovente ao marido; leia

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O acidente ocorreu no último dia 23 de março entre Peruíbe e Itanhaém, litoral sul de São Paulo  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 01/04/2025, às 11h00



A turista Thalita Danielle Hoshino, de 37 anos, faleceu durante uma viagem pelo litoral paulista após ser atropelada. Enquanto andava de bicicleta pelas praias de Peruíbe e Itanhaém, a ciclista foi atingida por uma charrete e faleceu após não resistir aos ferimentos.

A vítima sofreu um grave traumatismo craniano e chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas já era tarde. Sua morte foi confirmada no dia 25 de março.

Dias antes do acidente, Thalita havia escrito uma carta para o marido, Valdomiro Pereira dos Anjos, com a recomendação de que fosse aberta apenas em junho, enquanto estivessem de férias.

“O mundo pode ser sombrio, incerto e até cruel, só que realmente importa é que vamos enfrentá-lo juntos. O que quer que o futuro nos traga, você sempre vai ser minha luz”, escreveu a vítima.

O que aconteceu

O atropelamento aconteceu em um domingo, dia 23 de março. Thalita pedalava pela praia junto com uma amiga, Gabriela Andrade.

De acordo com o relato da mulher, charretes e carros circulavam em alta velocidade pela faixa de areia; foi quando Thalita acabou sendo atropelada ao tentar desviar.

“Ela estava super feliz, numa paz indescritível. Aí vi dois carros e duas charretes vindo na nossa direção, correndo mesmo. Olhei para ela e falei: ‘Tha, cuidado com o carro’. Minha preocupação era o carro pegar a gente. Aí eu desviei para a direita e ela foi para o lado esquerdo, em direção ao mar. Quando olhei de novo, ela já estava no chão”, lamentou a amiga.

As investigações

O condutor relatou à Polícia Civil que não percebeu a aproximação da ciclista. No primeiro momento, o caso foi registrado como lesão corporal; com o falecimento de Thalita, passou a ser investigado como homicídio.

As autoridades analisam se houve dolo eventual, situação em que o responsável não deseja diretamente causar a morte, mas assume o risco ao agir de forma imprudente.

Moradores da região já haviam denunciado a realização de corridas de charretes no litoral, mas a prática continuava sem qualquer tipo de fiscalização.

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