Política

Imóveis no Butantã são desapropriados pelo Governo de SP; entenda o motivo

Foto: Divulgação / Governo de São Paulo
O Governo de São Paulo desapropriou 29 imóveis na zona Oeste de São Paulo; área já esta sendo derrubada para novas obras  |   BNews SP - Divulgação Foto: Divulgação / Governo de São Paulo
Fernanda Decaris

por Fernanda Decaris

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Publicado em 28/04/2025, às 16h09



O governo de São Paulo desapropriou 29 imóveis na zona oeste de São Paulo, no Butantã. A localização servirá para a expansão da Linha 4-Amarela do metrô com as novas estações Chácara do Jóquei.

A medida foi divulgada na manhã desta segunda-feira (28) em caráter de urgência na edição do Diário Oficial, assinada pela Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI).

As novas estações serão construidas em uma área de 12,4 mil metros quadrados, em sua maioria destinada à futura estação Chácara do Jockey, que ficará localizada entre as estações Vila Sônia e Taboão da Serra, ainda no município de São Paulo.

Os imóveis desapropriados estão localizados na avenida Professor Francisco Morato e nas ruas Osíris Magalhães de Almeida e Francisco Marsan, próximo ao parque Chácara do Jockey.

A iniciativa foi anunciada no início do mês pelo Governo de São Paulo e prevê a inauguração em 2028. De acordo com o site MetroCPTM partes dos imóveis já começaram a ser utilizado para as obras com estruturas derrubadas.

Expansão da Linha Amarela

O novo trecho, que começa na estação Vila Sônia, na zona oeste da capital, se estenderá até as novas estações Chácara do Jockey e Taboão da Serra, oferecendo mais opções de transporte para a população da região.

Com a ampliação, a Linha 4-Amarela passará a contar com 16,1 km de extensão, um aumento de 3,3 km em relação aos atuais 12,8 km, e 13 estações, em vez das 11 atuais.

Cerca de 110 mil passageiros por dia serão beneficiados, melhorando significativamente a mobilidade de quem vive nas áreas mais distantes da capital paulista, como o próprio Taboão da Serra.

O projeto tem um investimento total de R$ 3,4 bilhões e promete seguir o projeto original da Linha 4-Amarela, lançado durante o governo de Geraldo Alckmin (PSB).

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