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Caso Bruna: nova pista pode indicar que há outra vítima - saiba mais

Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta no último dia 17 de abril em uma área nos fundos de um estacionamento em Itaquera, São Paulo  |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 24/04/2025, às 16h21   Foto: Reprodução/Redes Sociais   Fernanda Decaris

O crime de assassinato da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, pode ter tido mais de uma vítima. A revelação veio do delegado Rogerio Barbosa Thomaz durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17). 

A investigação considera uma peça de roupa encontrada próxima ao corpo da mestranda da Universidade de São Paulo (USP), segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo o delegado, apuração está sendo feita com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e boletins de ocorrência das delegacias da regiãoEsteliano José Madureira, de 43 anos, é o principal suspeito do crime e foi encontrado morta na última quarta-feira (23). 

Em sua residência, agentes encontraram documento de uma mulher. No entanto, a polícia constatou que era fruto de furto de um veículo. Esteliano foi reconhecido após análise das imagens de câmeras de segurança e um retrato falado elaborado com o auxílio de inteligência artificial.

Entenda o caso

Bruna, de 28 anos, desapareceu no dia 13 de abril e foi encontrada morta no dia 17 de abril, em uma área nos fundos de um estacionamento, próximo à Fatec Itaquera. Ela estava seminua, apresentava marcas de agressão, queimaduras, e havia sinais de estrangulamento.

Ela havia passado o dia na casa do namorado, no bairro do Butantã, zona oeste da capital. À noite, ela pegou o metrô em direção a Itaquera, onde pretendia reencontrar o filho, que estava sob os cuidados do avô. No entanto, a jovem desapareceu antes de chegar em casa.

Ao desembarcar no Terminal Itaquera por volta das 22h, Bruna parou em uma banca de jornal para carregar o celular e mandou uma mensagem ao namorado solicitando uma transferência via Pix. O dinheiro seria usado para chamar um carro de aplicativo. A quantia foi enviada, mas ela nunca chegou a chamar o carro.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que ela deixou o terminal, sozinha.

Outras imagens obtidas pela polícia mostram que um homem a seguia na calçada, se aproxima e, em um ponto mais afastado, a surpreende por trás, tentando imobilizá-la. Bruna tenta resistir.

Os dois saem do campo de visão da câmera. Os investigadores acreditam que, após essa abordagem, o suspeito tenha forçado Bruna a ir com ele até o local onde seu corpo foi encontrado.

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