Política
Publicado em 23/04/2025, às 15h59 Foto: Mazur/cbcew.org.uk/Catholic Church/via Fotos Públicas Fernanda Decaris
Recentemente, Fred D’Avila, ex-deputado bolsonarista, relembrou o episódio em que xingou papa Francisco de "vagabundo" na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em 2021. Fred ressaltou que foi perdoado em um encontro com o líder religioso no Vaticano em 2022, que morreu na última segunda-feira aos 88 anos.
Na ocasião, o ex-deputado disse uma série de ofensas ao arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ao papa Francisco durante discurso. O parlamentar chamou os religiosos de “safados”, “vagabundos” e “pedófilos”.
No ano seguinte, D’Avila foi até ao Vaticano pedir perdão e compartilhou o momento em suas redes sociais.
"Santo padre, eu vim aqui para pedir seu perdão”, disse o deputado. “Deus perdoa a todos os pecados. Eu te absolvo dos teus pecados”, respondeu o papa.
As ofensas do parlamentar foram uma resposta ao arcebispo de Aparecida, dom Orlando, durante a missa pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida, que fez críticas à política armamentista de Jair Bolsonaro e defendeu a ciência e a vacina.
Na época, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) solicitou medidas internas “eficazes, legais e regimentais” contra o deputado, declarando repúdio aos ataques e afirmou que o congressista teve falas com “ódio descontrolado” e, assim, “feriu a missão parlamentar, o que requer imediata e exemplar correção pelas instâncias competentes”.
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